É por causa dessa mentalidade de fêfêlétche, que acha bonitinho exibir "instalações" feitas apenas para chocar (é, estou falando do Nuno Ramos) que a bienal está virando cada vez mais um clubinho para estudantes de arte deslumbrados, se distanciando do público de verdade. Não acho que toda arte tenha que ser "popular", mas acho muito fácil jogar qualquer merda num espaço, chamar de instalação e depois pagar alguém para escrever uma explicação que tente justificar aquilo, já que se pode justificar, com palavras, qualquer coisa.
Depois daquele mictório, todo mundo é artista, escritor etc. Sorte dos músicos (daqueles que tocam instrumento, não eletrônicos), já que na música existe a barreira da técnica - já é possível melhorar muito a voz na pós produção, mas ainda não inventaram uma guitarra que se tocasse sozinha, espero.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
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2 comentários:
É meu caro... Na dança contemporânea então, você não imagina, ou imagina, as coisas que a gente vê! E as pessoas orgulhosas chamando aquilo de pesquisa em dança contemporânea.
Ainda bem mesmo que não inventaram as tais guitarras!
Um abraço!
P.S. sempre me encanto com as suas fotos! muito boas!
Não conheço nada de dança, realmente, mas posso imaginar. Parece que nada se salva.
Legal que venha gostando das fotos, Silvia!
Abraço!
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