segunda-feira, 29 de junho de 2009

Não sei se foram os Transformers, mas...

...Me bateu uma nostalgia de certas coisas dos anos 80/90, da época em que a mtv era divertida e as "rádios rock" tocavam rock. Não tanto nostalgia, mas uma vontade de rir de novo daquilo. Veja bem, eu podia estar pensando em Smiths, Balão Mágico, The Cure, Joy Division (que fez o clipe mais chato que já vi)... Enfim, podia estar matando, roubando... Mas entrei no youtube e digitei "Scatterbrain".

http://www.youtube.com/watch?v=sEr8SYqTc3s

Então apareceu, também, Green Jello (ou Jelly).

http://www.youtube.com/watch?v=Z8uAvMey8iA

Só umas musiquinhas bobas com clipes engraçados. Ah, bons tempos de Beavis and Butt Head.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009



Hoje, Mário Bortolotto, Fábio Brum e participação especial do Robério e Flavio Vajman, no Coletivo Galeria. Depois, o vagabrum vai tocar com "Os Vigaristas" no aniversário da Lu Vitaliano, no New Jazz.



Arte digital de (estou esperando a Lu me dizer quem fez) sobre foto minha.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Dormir é para os sóbrios

Aos amigos de copo.



Tirinha do www.vidabesta.com, de um cara chamado Galvão. É um dos meus sites de hq preferido, lia direto na época que trabalhava no uol (quando ainda se chamava diet soup corporation).

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Uma foto que não fiz

Estava andando na rua e vi o enorme mastim cinza claro que fica na porta de uma loja em São Bernardo. Além de chamar a atenção por ser bonito e dever pesar uns oitenta quilos, o bicho tinha uma expressão muito forte. Com o queixo encostado no chão, aquelas enormes olheiras, olhando para mim sem levantar a cabeça, ele parecia, vagamente, com aqueles velhos tristes e fortes que a gente vê de vez em quando. Automaticamente esbocei o gesto de alcançar a camera, mas tinha deixado ela em casa.
O Bresson disse, mais de uma vez, que se deve estar com a máquina sempre. Como sempre, ele estava certo.


Nota rápida: CHUPA, TELEFONICA!!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Fazia um tempo que não dava uma dessas caminhadas noturnas sozinho, voltando p/ casa. O bairro já silencioso, só alguns carros passando na rua paralela (a principal). Absolutamente ninguém na rua, o mp3 rodando um AC/DC. Dá até para parar no meio dela, pegar a camera e fazer, tranqüilamente, uma foto.





O céu é dessa cor, mesmo.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A room with a view





"...À medida que fui envelhecendo e acumulando recordações, passei a me sensibilizar mais e mais com o desaparecimento de pessoas e referências urbanas. Para mim, eram especialmente perturbadoras as inexplicáveis demolições de prédios. Eu sentia como se, de alguma forma, eles tivessem alma...
...E eu me pergunto sobre o que resta depois que um prédio é demolido."

Will Eisner

Tenho essa fascinação mórbida por ruínas e prédios antigos. Uma pessoa atenta consegue contar alguma coisa da história deles só de olhar - o que não é meu caso. Mas eu sei uma pequeníssima parte da história por trás de uma das fachadas. Foi lá que toquei em público pela primeira vez (teve uma outra num boteco de beira de estrada, mas essa não conta) com uma banda que montei quando era adolescente. A gente não tinha nem baixista fixo, um amigo nosso, que era um excelente músico, apareceu de última hora para nos socorrer. O público era só um punhado de amigos e a banda que ia entrar depois, algum imbecil desligou o retorno da bateria, mas tocamos mesmo assim. Ficamos putos, bebemos, rimos e estava tudo certo. Triste foi ter que voltar na segunda para levar parte da bateria (incluindo o bumbo), no final da tarde, num ônibus.
Participei de mais algumas festas no casarão e é possível que o grafite que eu fiz no térreo numa daquelas noites ainda esteja lá (na hora que fiz a foto, não lembrei dele e não tentei entrar para ver).
Acho curioso terem deixado as fachadas.

sábado, 13 de junho de 2009





O foda é que, depois de umas coisas que aconteceram, eu pensava que nunca mais rolaria nada desse tipo. Quando se é um cara pessimista, muitas vezes é bom estar errado.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Isto não é um pão

O pão surrealista




A baguete recheada surrealista


sexta-feira, 5 de junho de 2009



Os caras estão tomando whisky na carrocinha de cachorro quente em frente ao puteiro com bonecos pendurados na fachada imitando uma cena medieval – praticamente uma piada do monty python. Falta uma hora para o amanhecer e ainda está escuro e frio pra caralho. Meus lábios estão ressacados por causa do vento, mas só vou descobrir amanhã. Me encolho dentro da jaqueta e aceito mais uma dose, “é claro que eu tô a fim”. A gente conversa, dá umas risadas, lembra umas cenas tragicômicas, ouço uma novidade ou outra. Já estou falando merda, mas só vou descobrir amanhã - “por que que a gente é assim?” Mais um amanhecer cinzento dentro do bar. Lá dentro, se a gente não olhar pela janela, parece ainda um pedaço de noite. O pessoal parece animado, alguém toca violão numa mesa próxima (dessa vez, eu nem me incomodo muito), várias conversas paralelas e perdi o fio da meada nem sei em qual, mas tudo bem. Por pouco não me arrebento na droga da escada, mas tudo bem. Café da manhã na rua e tudo bem. Dormir pra quê?