sexta-feira, 24 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
arte do engôdo
É por causa dessa mentalidade de fêfêlétche, que acha bonitinho exibir "instalações" feitas apenas para chocar (é, estou falando do Nuno Ramos) que a bienal está virando cada vez mais um clubinho para estudantes de arte deslumbrados, se distanciando do público de verdade. Não acho que toda arte tenha que ser "popular", mas acho muito fácil jogar qualquer merda num espaço, chamar de instalação e depois pagar alguém para escrever uma explicação que tente justificar aquilo, já que se pode justificar, com palavras, qualquer coisa.
Depois daquele mictório, todo mundo é artista, escritor etc. Sorte dos músicos (daqueles que tocam instrumento, não eletrônicos), já que na música existe a barreira da técnica - já é possível melhorar muito a voz na pós produção, mas ainda não inventaram uma guitarra que se tocasse sozinha, espero.
Depois daquele mictório, todo mundo é artista, escritor etc. Sorte dos músicos (daqueles que tocam instrumento, não eletrônicos), já que na música existe a barreira da técnica - já é possível melhorar muito a voz na pós produção, mas ainda não inventaram uma guitarra que se tocasse sozinha, espero.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
deuses do porre
Daquelas coisas que ocupam minha cabeça às vezes.
Outro dia estive pensando que, muito provavelmente, em alguma mitologia, deveria existir um "deus do porre". Há quem poderia dizer de cara que seria Dionísio. Mas ele é um deus bem mais complexo que isso. Não, pela lógica humana em relação aos mitos, deveria haver um deus específico - e tem.
Já que falei de Dionísio, vou começar por seu pai adotivo, Silenos, que não é exatamente um deus, no sentido olímpico da coisa, mas que teve lá seus adoradores, eles sabendo ou não. É descrito como um velho sátiro barrigudo, meio careca e de ar jovial (o que me lembrou muito uma entidade de um imaginário muito restrito ao qual tenho acesso e não vem ao caso). É um daqueles bêbados que aparecem seguindo Baco em algumas ilustrações.
Ainda seguindo Dionísio, encontrei (por sinal, muitas vezes) Methe, a ninfa dos bêbados, entidade meio obscura da mitologia grega.
Os celtas tem Demetos ou Dyfed, que, além de deus do porre, está ligado a guerra, o que não é de se estranhar...
Parei de pesquisar por aí. Claro que é fácil encontrar outras divindades relacionadas a bebida mas, normalmente, elas estão associadas a outras coisas, também.
E, para quem pensou na ressaca... Parece que a maioria dos povos não se deu ao trabalho de arrumar uma figura para ela. Exceto pelo Pratchett, que, no vasto panteão de seu Discworld, criou o deus Bilious.
Outro dia estive pensando que, muito provavelmente, em alguma mitologia, deveria existir um "deus do porre". Há quem poderia dizer de cara que seria Dionísio. Mas ele é um deus bem mais complexo que isso. Não, pela lógica humana em relação aos mitos, deveria haver um deus específico - e tem.
Já que falei de Dionísio, vou começar por seu pai adotivo, Silenos, que não é exatamente um deus, no sentido olímpico da coisa, mas que teve lá seus adoradores, eles sabendo ou não. É descrito como um velho sátiro barrigudo, meio careca e de ar jovial (o que me lembrou muito uma entidade de um imaginário muito restrito ao qual tenho acesso e não vem ao caso). É um daqueles bêbados que aparecem seguindo Baco em algumas ilustrações.
Ainda seguindo Dionísio, encontrei (por sinal, muitas vezes) Methe, a ninfa dos bêbados, entidade meio obscura da mitologia grega.
Os celtas tem Demetos ou Dyfed, que, além de deus do porre, está ligado a guerra, o que não é de se estranhar...
Parei de pesquisar por aí. Claro que é fácil encontrar outras divindades relacionadas a bebida mas, normalmente, elas estão associadas a outras coisas, também.
E, para quem pensou na ressaca... Parece que a maioria dos povos não se deu ao trabalho de arrumar uma figura para ela. Exceto pelo Pratchett, que, no vasto panteão de seu Discworld, criou o deus Bilious.
domingo, 5 de setembro de 2010
Sim, ando meio relapso com o blog. Paciência.
Dando uma de Angeli (que está com uma entrevista muito legal na Trip), "duas coisas que adoro e uma que odeio":
Fiquei quase emocionado ao acordar e ver que tinha nuvens no céu - nuvens! Não estava aquele calor e aquela secura filhos da puta. Saí de casa e deu para curtir um vento frio e até uma garoinha leve.
Reestreou o excelente "Deixa ela entrar", que já comentei aqui e continua sendo, de longe, o melhor "filme de vampiro" da década - sobretudo para quem odeia anne rice, crepúsculo e esse tipo de merda.
Esses tempos, meio que entendi o que vem a ser happy rock (que eu pensava que fosse "rap", mesmo sem fazer sentido). Notei que todas as bandas não tem mais que duas sílabas no nome, sendo que algumas parecem aquela sopa de letrinhas que sai quando se bate a mão no teclado. Faz sentido: público com 2 neurônios, bandas de duas sílabas. Nem imagino um adolescente-padrão de hoje dizendo Creedence Clearwater Revival.
Dando uma de Angeli (que está com uma entrevista muito legal na Trip), "duas coisas que adoro e uma que odeio":
Fiquei quase emocionado ao acordar e ver que tinha nuvens no céu - nuvens! Não estava aquele calor e aquela secura filhos da puta. Saí de casa e deu para curtir um vento frio e até uma garoinha leve.
Reestreou o excelente "Deixa ela entrar", que já comentei aqui e continua sendo, de longe, o melhor "filme de vampiro" da década - sobretudo para quem odeia anne rice, crepúsculo e esse tipo de merda.
Esses tempos, meio que entendi o que vem a ser happy rock (que eu pensava que fosse "rap", mesmo sem fazer sentido). Notei que todas as bandas não tem mais que duas sílabas no nome, sendo que algumas parecem aquela sopa de letrinhas que sai quando se bate a mão no teclado. Faz sentido: público com 2 neurônios, bandas de duas sílabas. Nem imagino um adolescente-padrão de hoje dizendo Creedence Clearwater Revival.
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