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quinta-feira, 5 de junho de 2008



O céu ainda é vermelho-rosa-alaranjado e azul-escuro, só que a gente esquece de olhar para cima, de vez em quando. Descendo uma rua tão banal, às duas da manhã, e cada luz, cada recorte do velho bairro é uma emoção genuína e forte. Aquele frio tão antigo e que faz nos sentirmos tão vivos. Uma noite pode quase ser muitas noites. Nostalgia, nada – o tempo não existe.